Meu jeito de dizer Adeus
- Léo Tatarana
- 5 de set. de 2017
- 2 min de leitura

Chega o momento em que você tem que mudar. Mas ainda insiste em proteger uma identidade já vencida para favorecer alguém ou uma situação em que se apegou.
Quando a maturidade chega percebemos, com muito mais frequência, essa nossa mania de forçar a permanência onde não cabemos mais.
Nunca o outro ou a situação são a causa de nossas dores. Você vê que é você mesmo, que está se agredindo, não aceitando ao que é. E, muitas vezes, agride a todos ao redor também.
Então chega a hora de dizer Adeus!
Não um Adeus às pessoas ou situações, pois, como já mencionado antes, não são as causas da dor. É hora de dizer Adeus a essa identidade, as reações, julgamentos e até aos desejos que sua mente ou corpo tendem a trazer.
Para mim, o Adeus para uma pessoa ou situação, é fugir de si mesmo. O ideal é enfrentar e não permitir que o que acontece fora de você destrua sua paz que constrói todos os dias, com muita prática e dedicação.
E quando estamos apegados a essas identidades, pessoas e situações, o medo e a dor são muito maiores. Medo de não ser mais “útil” e achar que vai perder algo com isso, e a dor, pois, quer queira ou não, com a mudança deixamos algo para trás. Algumas vezes deixamos por um tempo pequeno, muito prolongado ou para sempre.
Mas o deixar nunca quer dizer abandonar, deixar para lá. Significa liberdade, deixar ir e vir. Permitir amar e o amor acontecer. Segurar com leveza tudo que chega perto de ti. Sem se prender a tudo isso e também a mudança individual que acontece com cada um ou uma devida situação.
Léo Tatarana